Igualdade ou diferenças?

De fato, ninguém obriga ninguém a nada, a se encaixar em um padrão, a viver de determinada forma, a aceitar uma opinião, a usar um estilo de roupa. O que existe é uma indução, às vezes sutil e consecutiva. Queremos a todo tempo impor aos outros tudo que é melhor para nós. Nossa maneira de criar nossos filhos será sempre a melhor maneira, nosso jeito de maquiar, lidar com o marido, lavar a roupa, as louças, dirigir, nossa dieta e por aí vai. Quando temos algo de que nos orgulhamos ou amamos queremos sempre passar pro outro e isso é maravilhoso pois é assim que trocamos experiências e podemos conhecer outros métodos, receitas, produtos... Mas é aí que entra o equilíbrio para não impor e a nossa compreensão de que não somos todos iguais e que também somos todos iguais de maneiras diferentes. Não somos iguais em um tanto de coisas, nem sempre meu jeito de cozinhar vai ser bom pro outro, afinal seu paladar foi moldado com outros alimentos, mas uma coisa é certa: somos todos iguais quando tratamos de medos, erros, problemas e inseguranças, cada um da sua maneira mas todos com os mesmos sentimentos. No fim, nos tornamos todos iguais mais uma vez...